segunda-feira, 20 de outubro de 2008

TRABALHOS ACADEMICOS DISPONIVEIS

20/10/2008 A ação do historiador
A ação do historiador
O que é História? O que faz o historiador? Como fazer História? Esses questionamentos são termos introdutórios ao adentrar no ambiente acadêmico de um curso, onde o objetivo é estudar a História. Na tentativa de responder às indagações abordadas anteriormente, geralmente se busca os termos etimológicos da palavra, onde encontra-se o seu significado, que nesse caso particular temos: “História” como “uma palavra de origem grega, que significa investigação, informação” (BORGES, Vavy Pacheco, 1993, p. 11), fora dessa explicação podemos definir História como uma ciência humana que tem seu objeto de estudo o homem e suas ações no tempo e espaço, onde o que se pode conhecer parte de uma explicação racional.O homem é um ser capaz de produzir História, pois ele , segundo Vavy Pacheco (1993, p. 54) é um ser “finito, temporal e histórico. Ele é consciente de sua historicidade”. Desta forma definir História? e o que faz o historiador? E como se faz? São perguntas que possuem respostas bastante relativas, pois, se somos históricos, finitos e temporais, logo a maneira de ver a História e seu funcionamento partiria epistemologicamente de cada ser, através de suas bases de formação teórica, assim definindo suas respostas subjetivamente.Desta forma encontra-se na História em outro olhar, onde a critica deve ser colocada antes de ser tomada como verdade qualquer elemento observado, ou seja, o elemento histórico é visto com um olhar específico e diferenciado, onde o que se busca é o real.Então a ação produzida pelo sujeito observador (historiador/pesquisador) é a investigação, ou seja, a especulação, é olhar diferentemente do objeto de estudo, é buscar as informações necessárias para compreensão da realidade e de sua forma segundo Keith Jenkins “O estudo da História equivale a uma busca pela verdade” (2001, p.35).Apesar de que a verdade é algo bastante subjetivo onde varia de pessoa para pessoa, e de mentalidade para mentalidade.Em linhas gerais o historiador é formado não apenas para compreender o passado, mas para ver a História no seu tempo, compreendê-la e observá-la na realidade e investigá-la de forma a obter-se as informações necessárias para transformar a sua própria realidade.
(José Wégino)Escrito por jw-saturnino às 21h57[(0) Comente] [envie esta mensagem] []
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"A ação do historiador "
Autor: José Wegino dos Santos Saturnino
Buscar na Web "José Wegino dos Santos Saturnino"
Quando: 20 de setembro de 2008
(http://jornaluniversitarios.blogspot.com/2008/09/ao-do-historiador.html)Pensamento universitario em relação ao pesquisador em História.Categoria: CitaçãoEscrito por jw-saturnino às 21h55[(0) Comente] [envie esta mensagem] []
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15/10/2008 BRASIL
A (IN) DEPENDENCIA DO BRASIL: UMA RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A REALIDADE NO ENSINO DE HISRORIA.

[1]José Wegino dos Santos Saturnino.



Uma das funções da educação segundo Carlos Rodrigues Brandão è “ajudar a pensar tipos de homens” (2005, p.11), ou seja, ela capacita o ser a desenvolver “o saber que os constitui e legitima” (BRANDÃO, Carlos Rodrigues, 2005, p.11). Nesse direcionamento percebe-se que os princípios éticos devem ser preservados, pois a moral e ética são sistemas racionais que dotam o respeito e a boa conduta ás relações humanas. Partindo desses conceitos de educação, moral e ética; como ensinar que somos “(in) dependentes”, ou que, houve independência no Brasil, enquanto no período em que vivemos, encontramos dependentes das “normas” ditadoras dos países de 1º mundo?
O ensinar é bastante delicado, pois esse ato consiste primordialmente para a formação da mentalidade de outras pessoas, e diante disto o que usamos para o ensino deve ser bem selecionado.
No ensino de Historia nas escolas publicas, trabalha-se com livros didáticos enviados pelo MEC e pouco analisados; observando tal material no que se refere à temática da independência do Brasil, percebe-se que geralmente, esse conteúdo e explicado em poucas linhas, chegando ao Maximo às vezes em ate duas paginas, sobre tal assunto. Diante desse fato é observado que existe um descomprometimento de muitos autores em abordar a realidade brasileira, ou seja, sem abordar as principais causas que um dos principais estudioso da realidade do Brasil Gilberto Freyre trabalharia que é “o que é, realmente, o Brasil ou que é verdadeiramente, sua gente?” (FREYRE, Gilberto. 1980 p.5).
O que os livros didáticos geralmente relatam sobre a realidade do Brasil, é: que por ser ameaçado a autonomia brasileira no séc.XIX, o partido brasileiro, com o apoio de D.Pedro, lutaram contra as medidas de recolonizarão vindas de Portugal, sendo que uma destas foi a negação de retorno de D.Pedro a Portugal, atitude qual cominou em sete de setembro de 1822, as margens do Rio Ipiranga, D.Pedro após receber a noticia de ameaça da invasão portuguesa, declara a “independência do Brasil”.
Tal caso seria apenas uma parte da historia que o Brasil vivia, pois ainda nesse período, sabe-se que o Brasil. Dependia dos interesses econômicos Inglês, pois o novo país importava manufaturas e fazia empréstimos atitudes tais que ainda prevalecem num período de globalização, pois ainda é elevadíssimo o índice de importação e de empréstimo ao banco mundial, alem da desvalorização do produto da terra que e a nossa língua mãe (TUPI) e a nossa cultura indígena, tudo isso, apenas para nos colocar em uma “cultura de mercado” que é uma maneira moderna de nos colocar a disposição de interesses de outras nações.
Em linhas gerais, o ensino sobre essa historia tem deixado de lado os verdadeiros princípios éticos de colocar a teoria próximo a realidade para uma melhor compreensão da atualidade e para uma verdadeira formação do pensamento critico; assim formando um dilema entre o que esta escrito e o que se vive na atualidade, e tais problemas, são atropelados pelos professores que não assumem o seu verdadeiro papel de educadores ao adentrar em salas de aula, desta forma não colocando em uso o que se aprende no ensino superior, desta forma mostrando a precariedade da aprendizagem sua, para com o verdadeiro entendimento da realidade brasileira.









[1] Aluno da Graduação do Curso de Licenciatura em História pela Universidade Regional do Cariri – URCA, Crato-CE. Wegino_bom@hotmail.com

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